terça-feira, abril 13, 2010



BEIJOS, BEIJOS E MAIS BEIJOS ...


Vivamos, meu amor,
e não demos nenhuma atenção
ao rosnar dos velhos.
O sol se põe e renasce;
Para nós, quando nosso breve sol
se puser, chegado estará o sono da noite eterna.
Dá-me mil beijos, depois mais cem,
e outros cem, e ainda cem, e depois
outros mil e mais um cento.
E quando estivermos em muitos milhares,
nós atrapalharemos a conta, de medo de
ficarmos sabendo, ou de que almas mesquinhas
nos invejem, conhecendo ao certo
a grande soma dos nossos beijos.