O VINHO
Eu acreditava que o fruto da vinha era meu amigo sincero,
mas eis que,
tal uma víbora,
ele me morde e me faz delirar.
Eu o amo e eis que ele me engana perfidamente,
seduzindo meu coração e meu espírito.
Eu o destinava a ficar sob o domínio de minhas entranhas e
eis que ele se afoita a arrebatar o domínio da minha cabeça.