MALUCO BELEZA
Ser maluco beleza, é a maior aventura!
Morrer vivendo para além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem mesmo na morte crê, que felicidade!
Enfrenta, sorrindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
De ver no purgatório um paraíso...
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
Para suportar melhor quem tem juízo.
Este tipo de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,
Não me traz felicidade;
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade.
Mas em mim não sei o que há!?
Ser maluco beleza, é a maior aventura!
Morrer vivendo para além da verdade.
É tão feliz quem goza tal loucura
Que nem mesmo na morte crê, que felicidade!
Enfrenta, sorrindo, a vida que o tortura,
Sem ver na esmola, a falsa caridade,
Que bem no fundo é só vaidade pura,
Se acaso houver pureza na vaidade.
Já que não tenho, tal como preciso,
A felicidade que esse louco tem
Direi, ao contemplar o seu sorriso,
Ai quem me dera ser doido também
Para suportar melhor quem tem juízo.
Este tipo de loucura
Que é pouco chamar talento
E que brilha em mim, na escura
Confusão do pensamento,
Não me traz felicidade;
Porque, enfim, sempre haverá
Sol ou sombra na cidade.
Mas em mim não sei o que há!?