terça-feira, janeiro 09, 2007


Qualis Vita, finis vita

Um trabalho que odiamos,
para comprar coisas que não precisamos,
comandados por representantes alienados,
não estou nem um pouco preocupado com a estética,
afinal! que fim deu a ética?
as vezes milimétrica, cuidadosamente estudada e tão valorizada,
meu verso é despretensioso, um tanto solto, liberto de aspectos intelectuais, dos quais muitos não se importam mais,
escrevo com a alma, não apenas com a s mãos,
impregnado de instintos animais, tal qual um pássaro livre, voando pelas órbitas celestiais,
não preciso de ar, apenas me alimentar da energia abundante milenar,
aquela capaz de revigorar até mesmo um cadáver que jaz,
quero me conectar com o que está por detrás deste mundo mordaz,
o que realmente existe, seja ou não ilusão, para mim significa paz,
se me perguntares qual a verdadeira intenção?
Te digo!: amor no coração.